quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dez prás três

Que dificuldade reside nesses olhos tristes?
Que acaso calou seu refrão?

Entranhas que te amarram,
quando colocardes à tona esses grilhões
dirás o que já sabes:
a luz não elimina a escuridão.

Então, braços dados,
força e coragem!

Sei que choras na chuva lamentando sua solidão.
E quando encontra alguém tranqüilo,
pronto pra te deixar calado,
dizes não.

Que recusa insistes que não podes abrir canção?

Às vezes você não passa de uma alma sebosa,
um desarranjo, um desperdício de tempo.
Sem força de vida, longe de ser um espírito-livre,
feito aqueles fortes bonitos e aventureiros que às vezes a gente vê por ai.

Numa imagem:
um quadro desprezível,
uma pintura entediante,
uma fissura que apaga.

Por acaso estás quebrado?
Vendeu-se?
Masturba-se na ferida?

Qual loucura sustenta?


Vamos,
se alegre!

A vida é imensa...

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