domingo, 12 de abril de 2009

crisálida quebrada

Ah...
as borboletas e suas asas espelhadas,
quando elas desgrudam
os espelhos se abrem.

e ela sai da caixinha,
bela,
voando por ai...

vento,
luz, flores,
árvores ondulando -

a vida que trabalha livre,
ama em camas de polén,
como um beijo, fecunda.

vai de improviso,
borboleteando pra de onde nunca saiu...

Um comentário:

  1. adendo:

    flores do campo
    nascem despercebidas
    dançam ao vento
    sem encontro ou despedida

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